A cúpula de geodésica consiste em barras de qualquer material, como bambu e canos de PVC, composta de uma rede de triângulos que da forma a uma superfície aproximadamente esférica. A sua resistência deve-se ao formato esférico, e aos triângulos que compõe sua estrutura. Qualquer força aplicada no domo se distribui igualmente até sua base. No caso da geodésica construída na praça do CEU Jardim Paulistano-brasilandia a estrutura de bambu foi revestida por telas de plástico e ferro , que por sua vez sustentou um revestimento composto por barro, areia e cimento. Essa geodésica foi construída por mãos voluntárias do pessoal do ”Mão na massa” e Curso GAIA-Education (esta acontecendo no CEU aos fins de semana), e financiado pelo Instituto CRIS, UMAPAZ, apoiado pela ANAB Brasil, Oficina da Sustentabilidade e Todescan Siciliano Arquitetura e focalizado por Marcos Ninguem, Zumm Bamboo, Isabela Menezes, Monica Picavea e Marcelo Todescan.
Após o processo “mão da massa”: a construção da geodésica, acontece a dimensão “pé no chão”, onde o Mão na Massa cria sua raiz que sustenta o processo através dos anos. Para tal, o Instituto CRIS irá promover um curso de capacitação para sustentabilidade prática aos professores, e assim elaborar atividades práticas e teóricas com diferentes abordagens para cada faixa-etária de alunos.
Para começar o processo “Pé no chão”, no dia 26 de agosto as portas da Geodésica foram abertas para os alunos do CEU Jd. Paulistano. Foram diversas turmas de diversas idades, desde pequeninos do CEI (0 a 4 anos), e também os maiorzinhos do EMEI (5 a 6 anos), até os alunos do EMEF (6 a 14 anos). Todos eles foram recebidos pela responsável do GAIA-Brasilandia Monica Picavea, e alguns alunos do GAIA como Thamires Ribeiro, Gilberto Cesar e Carolina Araujo.
Além da apresentação e explicação da Geodésica, os alunos puderam conhecer uma mini cisterna para armazenar água da chuva, e também esquema de forno solar; os alunos ficaram impressionados ao saber da experiência de aquecer água com aquecedor feito de tetra pak para fazer café durante o curso GAIA.
Independente da idade, a curiosidade para saber o que havia dentro da geodésica era geral, alguns diziam que poderiam morar lá, outros já achavam muito rústico para a vida moderna. Também foi feito rodas de histórias para os pequenos e espaço aberto para as crianças falarem suas opiniões e duvidas.
Outras pessoas que passavam por perto também aproveitaram para conhecer a geodésica, tiraram fotos e falaram que iam chamar familiares para conhecer pessoalmente, parece que a Geodesica esta surgindo como um novo ponto turístico da brasilandia, que esse seja o marco de divulgação da transição sustentável que esta acontecendo por lá.